HERPES ZÓSTER

Doença conhecida popularmente como cobreiro, o Herpes Zóster (HZ), é causado pelo vírus Varicela Zoster (VZV), o mesmo que causa a varicela (ou catapora).

A DOENÇA

A doença tem origem na reativação do vírus latente no organismo, após a infecção inicial, que geralmente acontece na infância. O vírus então fica “adormecido” no organismo do indivíduo, e quando ocorre qualquer alteração na imunidade a doença pode se manifestar.

Trata-se de uma doença onde ocorrem lesões de pele com a possibilidade de evolução para uma dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante. A característica mais marcante da doença é a distribuição e localização da erupção, que costuma ocorrer do mesmo lado do corpo. As lesões consistem em vesículas que acometem frequentemente o tronco, a face ou os membros. Além das lesões pode haver febre, cefaleia e mais raramente pneumonia, cegueira, encefalite e até morte. O diagnóstico costuma ser clínico.

COMPLICAÇÃO

A dor, conhecida como Neuralgia Pós Herpética (NPH), é o sintoma mais importante no Herpes Zóster. Ela costuma preceder o aparecimento das lesões e pode persistir por várias semanas ou meses após a resolução deste problema. Ela ocorre nas áreas onde ocorreram as lesões, mesmo depois do desaparecimento delas e pode persistir por meses. Cerca de 10 a 18% das pessoas com Zóster evoluirão para NPH. O risco da doença e da NPH aumenta com a idade.

GRUPO DE RISCO

O Herpes Zóster é mais comum no idoso, pois com o avançar da idade, a nossa imunidade enfraquece naturalmente e por isso eles apresentam uma maior chance da doença. Várias outras condições, que também levam a baixa da imunidade, também estão associadas ao aparecimento do Herpes Zóster, como: câncer, doenças crônicas, etc.

PREVENÇÃO

A vacina é a melhor forma de prevenção da doença e da neuralgia. A vacina está licenciada para pessoas com 50 anos ou mais e é recomendada como rotina para maiores 60 anos de idade, adultos com 18 anos de idade ou mais com risco aumentado de HZ. Recomenda-se também para aqueles que já desenvolveram a doença. Nesses casos deve-se aguardar um intervalo de 02 meses entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.  Pode ser utilizada em pacientes imunodeprimidos.

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